Estalo no maxilar: afinal, o que isto pode significar?
Se você nunca teve um estalo no maxilar, certamente conhece alguém que sofre com o problema. Além de ser uma situação incômoda, o que frequentemente leva as pessoas a verbalizarem queixas sobre o assunto, o barulho dos ‘’cliques’’ pode ser audível para quem está próximo.
Os estalos podem se manifestar em diferentes situações e de formas distintas — podem dar as caras durante as refeições, com a mastigação, ou até mesmo ao bocejar. Alguns tipos de estalos podem aparecer com outros movimentos, como o ato de fechar a boca.
Embora às vezes possam ser passageiros, os estalos incomodam bastante e causam diversas dúvidas nos pacientes. Continue a leitura e tire todas elas!
O que causa o estalo no maxilar?
Antes de mais nada, é importante salientar que nenhum caso é igual ao outro. Apenas um dentista especialista em DTM pode determinar a causa dos estalidos, que são um problema bastante recorrente na população e que nem sempre necessitam de tratamentos específicos.
A principal causa para os desagradáveis estalos é uma disfunção conhecida como DTM, a abreviação de Disfunção Temporomandibular. Por ser uma das articulações mais complexas do corpo humano, está suscetível a problemas. Os barulhos escutados são um alerta de que algo pode não estar certo.
O dentista também será o responsável por determinar a causa de sua DTM. Embora existam várias razões possíveis, uma das mais comuns é o bruxismo.
A maioria de nós aperta fortemente os dentes, especialmente quando estamos sob estresse. Aqueles que lidam com o bruxismo, no entanto, o fazem inconscientemente, até mesmo durante o sono.
Isso pode forçar os músculos ao redor da articulação e, a longo prazo, danificar o equilíbrio necessário para manter as articulações do maxilar funcionando em sincronia.
Quando devo me preocupar?
Você deve ficar alerta caso apresente, com os estalidos, alguns dos sintomas abaixo:
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dores de cabeça, especialmente nas têmporas;
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adormecimento em algumas áreas da face;
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dores ou zumbidos no ouvido;
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dificuldades e dores na mastigação;
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falta de mobilidade no maxilar;
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inchaços faciais;
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desconforto no pescoço e nos ombros;
Como a DTM é tratada?
Após o diagnóstico, feito com base no histórico do problema, no exame clínico e em alguns exames complementares (raios x e, por vezes, ressonâncias magnéticas), será estabelecido o melhor protocolo de tratamento, que varia de acordo com a especificidade do caso.
Alguns dos tratamentos comumente recomendados são:
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medicações (anti-inflamatórios, corticoides e analgésicos);
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termoterapia (utilização de compressas);
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exercícios;
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placas estabilizadoras ou miorrelaxantes;
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mudança de hábitos comportamentais prejudiciais.
Vale lembrar que outras terapias podem ser indicadas, então, se ainda tiver dúvidas, fale com um especialista em DTM.
Cuidar da saúde bucal vai muito além de manter um belo sorriso. Visitas periódicas ao dentista podem melhorar a sua qualidade de vida em diversos aspectos e mantê-lo livre das dores. Em caso de estalo no maxilar associado aos sintomas da DTM, procure imediatamente um profissional!
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